Rotas

 

“Um dia inesquecível, num local mágico no vale do rio Ceira, no centro de Portugal.

O LAGAR DE AZEITE da Ponte Velha da Cabreira é o único lagar de varas em funcionamento no nosso país.

A magia do calor, do cheiro intenso do ouro produzido e o contacto com o MESTRE Lagareiro reporta-nos para outros tempos, obrigando-nos a refletir e a valorizar a simplicidade do mundo rural Português.”

Através da ROTA DO AZEITE levamos os nossos clientes a visitar e participar no processo de fabrico artesanal do azeite no vale do rio Ceira, desde o processo de apanha da azeitona, transporte, seleção, até à prensagem num lagar de varas movido a água. Inclui visita ao núcleo museológico da Cabreira. O programa contém ainda uma refeição típica – a Tibornada e outras iguarias regionais, uma refeição que era servida num velho lagar de azeite. Haverá animação com música tradicional, um ponto de venda de artesanato e claro muito azeite.

  • 10h30 – Chegada a Góis (Bombeiros Voluntários de Góis)
  • Início do processo de prensagem, onde os participantes podem ter um papel ativo. Será feita uma lagarada de propósito para este grupo. Este lagar tem a água como fonte de energia. A água proveniente de uma levada faz mover uma roda, que por sua vez move a entrosga pequena que por sua vez move a entrosga grande (levadoura) e por sua vez move as galgas num velho pio. É neste pio onde são colocadas as azeitonas, que depois de prensadas são transportadas para as enceiradouras, através das ceiras.
  • 13h30 – Almoço: realiza-se no restaurante na aldeia da Cabreira. Entradas regionais, sopa serrana, o prato (tibornada) – a tibornada é feita à base de bacalhau, batata, couve, alguns segredos e muito azeite. Este prato era confeccionado pelos trabalhadores dos lagares que aproveitavam o azeite quente que era produzido para molhar a broa de milho. Todo regado por um bom vinho e acompanhado de broa cozida em forno de lenha. O final é rematado com uma maravilhosa tigelada – doçaria regional à base de ovos. A seguir ao almoço fazemos uma caminhada pelos caminhos tradicionais que ligavam a aldeia ao lagar, passando pelos terrenos de cultivo onde se situam as oliveiras e onde os participantes podem apanhar azeitonas e visitando o Núcleo Museológico da Cabreira.
  • 16h – A massa feita de manhã é prensada por duas varas de madeiras, daí este tipo de lagares ser chamado de varas. Todo o restante processo de separação do azeite da água é o saber que ainda guardam os velhos mestres de lagar, que passam os seus conhecimentos apenas por via oral, razão pela qual é tão rica e intensa a participação neste processo. No final o mais puro azeite é retirado após um processo demorado, que talvez por causa disso tenha como resultado final um sabor tão requintado. Final do programa, com um bailarico com música regional e um lanche onde o mel, as filhozes, a broa, o queijo e o vinho têm lugar.